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29 de janeiro de 2014

Uma ficção energizante

Ender's Game
Um dos meus passatempos prediletos é ficar pesquisando livros pela rede social Skoob, onde podemos encontrar novas leituras por meio de tags, recomendações de livros semelhantes, editoras e diversos outros modos.

Não me lembro exatamente sobre o que estava procurando no dia que me deparei com O Jogo do Exterminador do Orson Scott Card, mas gostei muito e já coloquei na lista de desejados.

Fiquei muito surpresa e feliz de saber que o livro ia ser transformado em filme e fiquei ansiosa para assistir no cinema, fato que não concretizou porque ainda não tinha lido o livro quando ele estava sendo exibido.

Bem, depois de um tempo conheci o tradutor da obra que conseguiu me convencer a passar ele na frente de diversos outros livros que já tenho na estante esperando pela leitura. E essa foi uma das melhores decisões que poderia ter feito.

O primeiro volume dessa série é  um daqueles livros que não dá vontade de largar, que nos impressionamos a cada minuto e nos fascina em todos os instantes, chegando ao ponto até de exclamar em voz altas em algumas cenas.

Um fato curioso do livro é a idade dos personagens, sempre muitos jovens ou crianças, mas precisamos perceber que ele se passa em um mundo diferente do que conhecemos hoje e as crianças dessa época pensam de um modo completamente distinto do que temos atualmente.

De modo simples e objetivo o Orson consegue dar noções de gravidade e processos complexos, de modo que qualquer pessoa possa ler sem ficar preocupado sobre termos de ficção científicas que são comuns, mas que podem complicar um pouco a leitura para quem não está acostumado com esse estilo.

A trama envolve política, guerra, história, relacionamento com família e diversos aspectos humanos que tornam a leitura mais real e sólida.

O livro é recomendado para todas as idades e diversos gostos literários, bom para pessoas que estejam querendo se familiarizar com ficção científica e para os já acostumados com o gênero.

E não, ainda não vi o filme, mas estou bem curiosa, não apenas para a obra cinematográfica, como também para continuar a leitura dos próximos.

15 de janeiro de 2014

A imparcialidade da blogosfera literária

Bem, quem já me conhece a algum tempo, sabe que eu fiquei pelo período de 02 anos fazendo parte de um blog literário. O motivo de eu ter desistido de continuar nele foram:
  • Precisava ler 1 livro por semana, na maior parte dos recebidos em "parcerias" e deixava os que eu queria e fossem grandes para o eterno depois.
  • Comecei a fazer pós graduação, a primeira não deu certo, mas em breve começo o MBA, o que limitou o meu tempo de leitura quando junta isso com o trabalho.
Mesmo adorando a ideia de poder compartilhar cultura e fazer com que as pessoas se interessem pelos livros que me interessavam, confesso que nesse período consegui perceber como o nosso país ainda está fraco no quesito cultural e como existe uma completa imparcialidade nesse meio. As coisas mais desagradáveis nesse meio são:
  1. Não fale mal de nenhum livro, não importa o quão seja ruim: não importa se o livro é inteiramente redigido com erros extremos de português como a troca do mas pelo mais, que a história seja fraca e que você não recomendaria aquele livro nem para o seu pior inimigo, é preciso se utilizar do politicamente correto e falar coisas como "algumas partes do livro deveriam ser melhor desenvolvidas e conseguimos perceber alguma falhas na revisão do texto etc.,etc., etc". Isso é uma das coisas mais absurdas, parece que não existem livros ruins e se você pensa em falar mal de um livro, surgem as pessoas falando "você não gostou, mas tem que pode gostar", por favor, um blog literário faz resenha crítica literária e uma resenha crítica é completamente baseada na opinião de quem está lendo e não de "leiam tudo o que estiver aqui, não importa se é ruim, o importante é que você está lendo". Uma postura para lá de imatura e que desqualifica a qualidade de qualquer texto disponível em quem adota essa postura. Quase que esqueço, já cheguei a ler comentários de fakes em que falavam "você não entendeu o livro", ah, por favor.
  2. Uma resenha pode ser resumida em um parágrafo: o que existem de blogs onde o máximo que encontramos de análise é "adorei o livro, doida para saber o que acontece com a personagem principal", eu ficaria até amanhã listando, o que é mais uma demonstração da imaturidade e falta de conhecimento do que as pessoas estão tentando fazer em seus blogs. As tais "resenhas" consistem em um resumo (muitas vezes contando mais do que deveria da história) e um final falando se o livro é bom um ruim. O pior é a cara de pau de chamarem isso de resenha, não existe nenhuma análise sobre a narrativa de um modo geral, o desempenho e importância dos personagens, desenvolver da história. Nada! Apenas um resumo que é praticamente a mesma coisa que a sinopse do livro, só um pouco mais desenvolvido. Ah, e isso faz sucesso, mais do que quem realmente deseja avaliar um livro, então se quiser sucesso nessa área, é uma boa tática pensar em resumos finalizando com sua opinião.
  3. Apenas sinopse trailer e estante cheia: um pouco antes de eu largar essa vida de blogueira literária, percebi que muitos blogs começaram a não resenhar mais, ficavam colocando notícias e sinopse copiadas de outros locais e tendo nem um pouco de originalidade, o engraçado é que esse blog eram super adorados. Um modo bem fácil de ganhar livro de graça.
  4. Fanatismo: livros, livros, livros e livros. Tudo bem que ler é bom, mas algumas pessoas são tão abitoladas em livros que são que nem fãs dessas bandas de adolescentes que vivemos falando mal. Qualquer coisa exagerada não pode ser boa, até o fanatismo por livros. E nem pense em não ser fã de alguma série que todos estão lendo, você será massacrado e obrigado a concordar que a obra é boa.
  5. Autores nacionais: hum, assunto bastante delicado e nem todos se enquadram nisso. Muitos escritores brasileiros acreditam que somos obrigados a valorizar literatura nacional e bajular isso com a maior força, ao invés de pensarem que o importante é investir em literatura de qualidade não importando a nacionalidade. Autores nacionais não aceitam críticas e são rodeados de fãs, o que entra um pouco no tópico anterior, mas talvez nem seja culpa deles e sim das pessoas que o admiram e não conseguem ter uma admiração que não seja histérica.
  6. Gaste seu tempo e não ganhe dinheiro: você leitor/jornalista sabe o quanto demora para ler um livro e qual o trabalho que é avaliar um livro, analisando diversos aspectos e detalhes para poder transmitir a estrutura e qualidade do livro. Bem, que seja, agora imagina, um blog gasta tempo, tempo para responder comentários, para elaborar imagens para a sua fanpage, monitorando, analisando, pensando e ainda gastando dinheiro com sorteios e do domínio. Depois de todo esse trabalho, vem uma editora muito amiga e fala assim "tenho um ótimo negócio para você blogueiro, te mando um (dois em alguns casos) livro de graça, você lê, escreve sobre ele, divulga sua resenha e depois disso te enviamos outro livro, mas para receber o livro você precisa resenhá-lo e também realizar um sorteio". Depois de um tempo disso você começa a perceber "ei, to trabalhando de graça, isso não tá certo". E sabe o que é pior de tudo isso? Se você começar a cobrar, a editora lógico que vai cancelar a "parceria". Antes que eu me esqueça, assim como escritores, a editora não vai curtir muito se você falar mal do livro que ela te mandou de graça.  
Bem, eu poderia ficar falando diversos motivos aqui que me fizeram cada vez mais me afastar desse meio e perceber que não era pra mim, muito melhor ficar com rabo preso com ninguém, pode escrever sobre o que eu quiser e a hora que eu quiser.
Até pensei em não ter mais blogs, mas não consigo ficar muito tempo longe disso, então começar a tentar achar um tempo para escrever aqui, até para tornar o tempo mais produtivo.

E sobre blogueiros que levam a sério seu trabalho, não levem a mal se um dia vocês caírem nessa postagem, nada pessoal, só não dá para pensar em divulgar cultura e acabar podendo resenhar só best seller porque ninguém se interessa em conhecer obras que não são tão comentadas por aí.

13 de novembro de 2013

Hello World

Welcome to the Jazz' World!

Não tem jeito, é difícil eu conseguir ficar muito tempo sem escrever em um blog. Depois de dois anos em um literário, agora crio o meu mundo, onde vou colocar o que estiver afim de escrever, ou fazer isso quando possível.

Não esperem nada de útil saído daqui e não fiquem achando que vai ter postagem toda hora, só se eu tiver muito tempo para isso.

E não, essa não é uma daquelas postagens de "olá, mundo" que depois some. Já tenho algumas ideias salvas por aqui no blog e vou inserindo aos poucos.